Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PÓS-GRADUAÇÃO SCTRICTO SENSU Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSOUSA, Jéssica Beatriz Ferreira-
dc.creator.ID09651822660pt_BR
dc.creator.LattesA função adrenal e o envelhecimento têm sido objeto de intenso interesse nas últimas décadas. O envelhecimento natural resulta em alterações sutis na secreção de cortisol. O incremento dos níveis séricos desse glicocorticoide com o avanço da idade é capaz de gerar inúmeros danos ao organismo e exacerbar a imunossenescência, no qual pode se estender aos sistemas endócrino e cardiovascular, destacando as alterações relacionadas ao controle autonômico cardíaco e a rigidez arterial. Essas mudanças vinculadas ao sistema cardiovascular e endócrino, podem ser prevenidas, ou quando já instaladas, otimizadas, para idosos praticantes de treinamento físico, que é um método de tratamento não medicamentoso que beneficia o funcionamento e a integração de todos os sistemas fisiológicos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre níveis séricos de cortisol, modulação autonômica cardíaca e rigidez arterial em idosos praticantes de treinamento de força (TF). Cento e vinte voluntários de ambos os sexos foram alocados em 4 grupos (30 em cada grupo): meia idade sedentário (MISED) e treinado (MITRE) idade de 40 e 59 anos; idoso sedentário (IDSED) e treinado (IDTRE) idade igual ou superior a 60 anos. Parâmetros hemodinâmicos, análises lineares e não lineares da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), velocidade de onda de pulso (VOP), índice de aumento (AIx) e resistência vascular total (RVT) e concentração de cortisol foram avaliados em condições basais. Maior bradicardia de repouso foi observada em ambos os grupos treinados quando comparados aos seus respectivos grupos sedentários (p<0,05). O grupo IDSED apresentou maior FC de repouso do que MITRE (p<0,01). Os IDSED obteram elevados valores de pressão arterial sistólica (PAS), média (PAM), pressão de pulso (PP), VOP, AIx e RVT quando comparados aos outros grupos (p<0,05). Ao analizarmos a VFC observamos que ambos os grupos treiandos apresentaram maior modulação vagal e reduzida modulação simpática cardíaca quando confrontados aos seus respectivos grupos sedentários (p<0,05). Observou-se também que os IDSED evidenciam maior atividade simpática e menor atividade vagal do que ambos os grupos de indivíduos de meia idade (p<0,05). As concentrações séricas de cortisol foram significativamente menores nos grupos MI e ID treinados em comparação com os grupos MI e ID sedentários (p<0,05). Nessa mesma vertente, os IDSED obteram maiores concentrações de cortisol em relação aos demais grupos (p<0,05). Notou-se uma correlação significativa e negativa entre os níveis séricos de cortisol e a modulção parassimpática (r=-0,411; p<0,001) e uma correlação significativa e positiva entre os níveis séricos de cortisol e a modulção simpática cardíaca (r=0,393; p<0,001). Em relação a rigidez arteial, também se constatou uma correlação significativa e positiva entre as concentrações de cortisol com a VOP (r=0,359; p<0,001) e a RVT (r=0,389; p<0,001). Nossos dados nos permitem concluir que o treinamento de força realizado por idosos e indivíduos de meia idade reduz a concentração de cortisol, e essa redução possui correlação com melhores índices da VFC e rigidez arterial. Palavras-chave: Modulação autonômica cardíaca. Rigidez arterial. Cortisol. Treinamento resistidopt_BR
dc.contributor.advisor1BARBOSA NETO, Octávio-
dc.contributor.advisor1ID57693609687pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9184030256588469pt_BR
dc.date.accessioned2022-05-02T13:49:56Z-
dc.date.available2020-12-18-
dc.date.available2022-05-02T13:49:56Z-
dc.date.issued2020-12-18-
dc.identifier.urihttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1088-
dc.description.resumoA função adrenal e o envelhecimento têm sido objeto de intenso interesse nas últimas décadas. O envelhecimento natural resulta em alterações sutis na secreção de cortisol. O incremento dos níveis séricos desse glicocorticoide com o avanço da idade é capaz de gerar inúmeros danos ao organismo e exacerbar a imunossenescência, no qual pode se estender aos sistemas endócrino e cardiovascular, destacando as alterações relacionadas ao controle autonômico cardíaco e a rigidez arterial. Essas mudanças vinculadas ao sistema cardiovascular e endócrino, podem ser prevenidas, ou quando já instaladas, otimizadas, para idosos praticantes de treinamento físico, que é um método de tratamento não medicamentoso que beneficia o funcionamento e a integração de todos os sistemas fisiológicos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre níveis séricos de cortisol, modulação autonômica cardíaca e rigidez arterial em idosos praticantes de treinamento de força (TF). Cento e vinte voluntários de ambos os sexos foram alocados em 4 grupos (30 em cada grupo): meia idade sedentário (MISED) e treinado (MITRE) idade de 40 e 59 anos; idoso sedentário (IDSED) e treinado (IDTRE) idade igual ou superior a 60 anos. Parâmetros hemodinâmicos, análises lineares e não lineares da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), velocidade de onda de pulso (VOP), índice de aumento (AIx) e resistência vascular total (RVT) e concentração de cortisol foram avaliados em condições basais. Maior bradicardia de repouso foi observada em ambos os grupos treinados quando comparados aos seus respectivos grupos sedentários (p<0,05). O grupo IDSED apresentou maior FC de repouso do que MITRE (p<0,01). Os IDSED obteram elevados valores de pressão arterial sistólica (PAS), média (PAM), pressão de pulso (PP), VOP, AIx e RVT quando comparados aos outros grupos (p<0,05). Ao analizarmos a VFC observamos que ambos os grupos treiandos apresentaram maior modulação vagal e reduzida modulação simpática cardíaca quando confrontados aos seus respectivos grupos sedentários (p<0,05). Observou-se também que os IDSED evidenciam maior atividade simpática e menor atividade vagal do que ambos os grupos de indivíduos de meia idade (p<0,05). As concentrações séricas de cortisol foram significativamente menores nos grupos MI e ID treinados em comparação com os grupos MI e ID sedentários (p<0,05). Nessa mesma vertente, os IDSED obteram maiores concentrações de cortisol em relação aos demais grupos (p<0,05). Notou-se uma correlação significativa e negativa entre os níveis séricos de cortisol e a modulção parassimpática (r=-0,411; p<0,001) e uma correlação significativa e positiva entre os níveis séricos de cortisol e a modulção simpática cardíaca (r=0,393; p<0,001). Em relação a rigidez arteial, também se constatou uma correlação significativa e positiva entre as concentrações de cortisol com a VOP (r=0,359; p<0,001) e a RVT (r=0,389; p<0,001). Nossos dados nos permitem concluir que o treinamento de força realizado por idosos e indivíduos de meia idade reduz a concentração de cortisol, e essa redução possui correlação com melhores índices da VFC e rigidez arterial.pt_BR
dc.description.abstractAdrenal function and aging have been the object of intense interest in recent years. Natural aging results in subtle changes in cortisol secretion. The increase in serum levels of this glucocorticoid with advancing age is able of develop several injury to the organism and exacerbating immunosenescence, which can extend to the endocrine and cardiovascular system, shown changes related to cardiac autonomic control and arterial stiffness. These changes, linked to the cardiovascular and endocrine systems, can be prevented, or when installed, optimized, for old man practitioners of exercise training, which is a non-pharmacological treatment method that benefits the functioning and integration of all physiological systems. The aim of this study was to assess the association between serum cortisol levels, cardiac autonomic modulation and arterial stiffness in old man practitioners of resistant training (RT). One hundred and twenty volunteers of both sexes were allocated in 4 groups (30 each group): sedentary (MAS) and trained middle age (MAT) aged of 40-59 yrs; sedentary (OAS) and trained old age (OAT) aged 60 or older yrs. Hemodynamic parameters, linear and non-linear analyses of heart rate variability (HRV), pulse wave velocity (PWV), augmention index (AIx), total vascular resistance (TVR) and concentrations of cortisol were measured at rest. Higher resting bradycardia was observed in both trained groups when compared to their respective sedentary groups (p <0.05). The OAS group had a higher HR at rest than MAT (p <0.01). The OAS obtained high values of systolic blood pressure, mean, pulse pressure (PP), PWV, AIx and TVR when compared to the other groups (p <0.05). When analyzing HRV, we observed that both trained groups showed greater vagal modulation and reduced cardiac sympathetic modulation when compared to their respective sedentary groups (p <0.05). It was also observed that the OAS show greater sympathetic activity and less vagal activity than both groups of middle-aged individuals (p <0.05). Serum cortisol concentrations were significantly lower in trained MA and OA groups compared to sedentary MA and OA groups (p <0.05). In this sense, the OAS obtained higher concentrations of cortisol compared to the other groups (p <0.05). There was a significant and negative correlation between serum cortisol levels and parasympathetic modulation (r = -0.411; p <0.001) and a significant and positive correlation between serum cortisol levels and cardiac sympathetic modulation (r = 0.393; p <0.001). In relation to arterial stiffness, a significant and positive correlation between cortisol concentrations and PWV (r = 0.359; p <0.001) and RVT (r = 0.389; p <0.001) was also observed. Our data allow us to conclude that resistance training performed by old man and middle-aged individuals reduces the concentration of cortisol, and this reduction is correlated with better HRV indices and arterial stiffness.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Triângulo Mineiropt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFTMpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectModulação autonômica cardíaca.pt_BR
dc.subjectRigidez arterial.pt_BR
dc.subjectCortisol.pt_BR
dc.subjectTreinamento resistido.pt_BR
dc.subjectCardiovascular autonomic modulation.pt_BR
dc.subjectArterial stiffness.pt_BR
dc.subjectCortisol.pt_BR
dc.subjectResistance training.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICApt_BR
dc.titleAssociação entre concentrações séricas de cortisol, parâmetros autonômicos cardíacos e índices de rigidez arterial em indivíduos de meia idade e idosos praticantes do treinamento de forçapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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