Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PÓS-GRADUAÇÃO SCTRICTO SENSU Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
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Tipo: Dissertação
Título: Condições de saúde bucal de gestantes durante a assistência pré-natal
Título(s) alternativo(s): Oral health conditions of pregnant women during prenatal care
Autor(es): FERNANDES, Dyego Brito
Primeiro Orientador: BARICHELLO, Elizabeth
Segundo Orientador: RUIZ, Mariana Torreglosa
Resumo: Introdução: Além das mudanças físicas e emocionais características do período gestacional, muitas crenças e mitos envolvem a gravidez e a saúde do binômio mãe-filho e podem influenciar em hábitos e atitudes da gestante. O tratamento odontológico em gestantes consiste em um desses mitos, sendo a principal dúvida se o mesmo pode prejudicar a saúde do bebê ou a formação dele, resultando na não procura desse público pelo dentista. Os principais motivos envolvem a incerteza quanto ao tratamento durante a gravidez, os riscos sobre a formação do feto e a baixa percepção das necessidades de tratamento. Objetivo: Avaliar a associação entre impactos da saúde oral com variáveis sociodemográficas, hábitos de saúde bucal e percepções odontológicas em gestantes. Procedimentos Metodológicos: Este estudo foi realizado com 93 mulheres gestantes nas quais foram avaliadas percepções de saúde bucal provenientes ao não acompanhamento odontológico durante o pré-natal. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário pelo Google Forms disponibilizado via e-mail para as participantes contendo três instrumentos: um com os dados sociodemográficos, outro pertinente à saúde bucal e o terceiro o Oral Health Impact Profile. Para análise estatística das variáveis categóricas foram empregadas as distribuições de frequências absolutas e quantitativas, medidas de tendência central e medidas de dispersão. Utilizou-se coeficiente de correlação de Pearson para preditores quantitativos e t- student para dicotômicos. Foi realizada a análise de regressão linear múltipla com nível de significância α de 0,05. Resultados: As 93 entrevistadas apresentavam faixa etária predominante de 18 a 23 anos (38,7%), renda familiar entre um até dois salários mínimos (45,2%), ensino médio completo (23,7%) como também superior completo (23,7%). Diferenças estatísticas consideráveis foram identificadas no avanço da idade, baixa escolaridade e menor renda familiar, ao comprometimento à saúde bucal por meio do instrumento Oral Health Impact Profile. Em relação aos hábitos, observou-se que 71% Ralizava o consumo de bebidas alcoólicas e 87,1% eram tabagistas. Médias relacionadas às participantes tabagistas demonstram diferenças estatísticas consideráveis (p< 0,05) ao comprometimento à saúde bucal. Ao analisar as percepções odontológicas, 51,6% das participantes julgaram que não podem realizar tratamento odontológico durante a gestação e que ainda 86% não receberam orientações durante o período gestacional para realizarem o acompanhamento odontológico. Das participantes, 87,1% não foram informadas por nenhum profissional sobre a importância do acompanhamento odontológico durante a gestação e 50,5% das gestantes apresentaram alterações bucais, apresentando significância estatística (p<0,05), consistindo dessas alterações 37,6% de sintomatologias relacionadas à gengivite. Conclusão: Sugere-se a realização de estudos considerando um número amostral maior com as mesmas variáveis e instrumentos utilizados nesta pesquisa a fim de conhecer com mais profundidade a interferência dos diversos fatores socio-econômicos e culturais envolvidos na saúde oral da gestante, visto que estudos nesta área ainda são escassos.
Abstract: Introduction: In addition to the physical and emotional changes characteristic of the gestational period, many beliefs and myths involve pregnancy and the health of the mother-child binomial and can influence the pregnant woman's habits and attitudes. Dental treatment in pregnant women is one of these myths, the main question being whether it can harm the baby's health or its formation, resulting in the dentist not seeking this public. The main reasons involve uncertainty about the treatment during pregnancy, the risks for the formation of the fetus and the low perception of treatment needs. Objective: To evaluate the association of impacts caused by oral health habits with sociodemographic variables of pregnant women on quality of life by measuring the quality of life related to oral health. Methodological Procedures: This study was carried out with 93 pregnant women in which perceptions of oral health arising from the lack of dental follow-up during prenatal care were evaluated. For data collection, a Google Forms form made available via email to the participants was used, containing three instruments: one with sociodemographic data, another relevant to oral health and the third, the Oral Health Impact Profile. For statistical analysis of categorical variables, absolute and quantitative frequency distributions, measures of central tendency and measures of dispersion were used. Pearson's correlation coefficient was used for quantitative predictors and t-student for dichotomous. Multiple linear regression analysis was performed with a significance level of 0.05. Results: The 93 interviewees were predominantly aged between 18 and 23 years (38.7%), family income between one to two minimum wages (45.2%), complete high school (23.7%) as well as complete higher education ( 23.7%). Considerable statistical differences were identified in terms of increasing age, low education and lower family income, and the commitment to oral health through the Oral Health Impact Profile instrument. Regarding habits, it was observed that 71% consumed alcoholic beverages and 87.1% were smokers. Means related to smoking participants show considerable statistical differences (p<0.05) in terms of impairment to oral health. When analyzing the dental perceptions, 51.6% of the participants judged that they cannot undergo dental treatment during pregnancy and that 86% did not receive guidance during the gestational period to perform dental follow-up. Of the participants, 87.1% were not informed by any professional about the importance of dental monitoring during pregnancy and 50.5% of the pregnant women had oral changes, with statistical significance (p<0.05), these changes consisting of 37.6 % of symptoms related to gingivitis. Conclusion: It is suggested that studies be carried out considering a larger sample size with the same variables and instruments used in this research in order to better understand the interference of the various socioeconomic and cultural factors involved in the oral health of pregnant women, since studies in this area they are still scarce.
Palavras-chave: Gestante.
Odontologia.
Saúde bucal.
Pregnant woman.
Dentistry.
Oral health.
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Sigla da Instituição: UFTM
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1192
Data do documento: 24-Mai-2021
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