Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PÓS-GRADUAÇÃO SCTRICTO SENSU Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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dc.creatorBERTOCHI, Gabriel Felipe Arantes-
dc.creator.ID45619781860pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5579292687128850pt_BR
dc.contributor.advisor1SASAKI, Jeffer Eidi-
dc.contributor.advisor1ID03944324951pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9249864079237282pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-29T13:46:07Z-
dc.date.available2021-10-29-
dc.date.available2022-11-29T13:46:07Z-
dc.date.issued2021-10-29-
dc.identifier.urihttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1449-
dc.description.resumoAs escalas de percepção de esforço têm sido usadas para avaliar o esforço de corredores. No entanto, não está claro quais estratégias podem alterar significativamente as classificações de esforço percebido (RPE) na corrida. Também não se sabe se as escalas de percepção de esforço são capazes de medir o esforço de longo prazo em corredores, permitindo a avaliação crônica da carga de treinamento (TL). Portanto, os objetivos desta dissertação de mestrado foram 1) avaliar sistematicamente o corpo de conhecimento sobre os diferentes fatores que afetam o esforço percebido relacionado ao desempenho em corredores, 2) avaliar a validade das escalas de esforço percebido para avaliar a TL semanal (W-RPE) e mensal (M-RPE) de corredores e 3) explorar a sensibilidade da W-RPE para avaliar a TL em comparação com outros métodos. No primeiro manuscrito, uma revisão de escopo foi realizada usando as bases de dados Web of Science, Pubmed, SPORTDiscus, PsychInfo e Embase com diferentes descritores de “percepção subjetiva de esforço” e “corredores”. No segundo manuscrito, foi realizado um estudo metodológico com corredores. Os dados foram coletados para a distância semanal percorrida (W-DIST), tempo de treino e frequência cardíaca (FC) máxima, média e de repouso, por um período de quatro semanas. Além disso, os participantes também responderam às escalas de percepção de esforço semanal e mensal no último dia de cada semana. Em relação aos resultados do manuscrito, 7.909 estudos foram incluídos na revisão de escopo. Observou-se que o número de publicações na área vem crescendo continuamente. A escala 6-20 RPE apresentou uma frequência maior nos estudos incluídos. O uso de música, estratégias com diferentes vestimentas e roupas de resfriameto, presença de um ambiente quente, decepção da dificuldade da tarefa, estratégia dissociativa, fadiga cognitiva, aquecimento dos músculos inspiratórios e a presença de mais de um atleta no teste de performance (TT) foram considerados como tendo impacto no desempenho. A RPE aumentou significativamente ao longo do TT, mas apenas o pré-condicionamento isquêmico, no início do exercício, o cegamento da dificuldade da tarefa, nos metros finais do TT, e o ambiente quente e poluído afetaram significativamente o RPE entre as condições. Quanto aos resultados do estudo metodológico, foram incluídos cinquenta e três corredores (idade média = 37,92 ± 1,22). A W-RPE e M-RPE apresentaram correlações de 0,778 e 0,792 com a medida critério. A W-RPE demonstrou tamanhos de efeito de até muito grandes (Δ = 6,59) para detectar mudanças na TL. Em conclusão, o uso de música, roupas de resfriamento, estratégias de decepção, ambiente acalorado, estratégia dissociativa, fadiga cognitiva, aquecimento muscular inspiratório e estudos com estratégias de comportamento de corrida parecem ser as mais eficazes para melhorar o desempenho, embora o esforço percebido pareça ser minimamente afetado por essas variáveis de desempenho. A fadiga física pareçe aumentar a RPE. A W-RPE e M-RPE apresentaram validade forte a muito forte, com o W-RPE demonstrando maior sensibilidade para detecção de LT.pt_BR
dc.description.abstractPerceived exertion has been used for the assessment of effort among runners. However, it is unclear which strategies can significantly alter ratings of perceived exertion (RPE) in running. It is also unknown if perceived exertion scales are able to measure long-term effort in runners, allowing for chronic assessment of training load (TL). Therefore, the aims of this master thesis were 1) to systematically evaluate the body of knowledge regarding different factors that affect perceived exertion related to performance in runners, 2) to assess the validity of perceived exertion scales to assess weekly (W-RPE) and monthly (M-RPE) TL of runners and 3) to explore the sensitivity of W-RPE to assess TL compared to other methods. In the first manuscript a scoping review was performed using Web of Science, Pubmed, SPORTDiscus, PsychInfo and Embase databases with different descriptors of “rating perceived exertion” and “runners”. In the second manuscript, a methodological study was conduced with runners. Data were collected for the week distance ran (W-DIST), training time, and maximum, average, and resting heart rate (HR) for a four-week period. In addition, participants also answered perceived exertion scales for the week and for the month. Regarding the results for the manuscript, 7909 studies were included in the scoping review. It was observed that the number of publications in the field is continually growing, especially regarding the 6-20 RPE scale. Music, clothing and cooling strategies, presence of a hot environment, the deception of task difficulty, dissociation strategy, cognitive fatigue, inspiratory muscle warm-up and the presence of more then one athlete in the time trial (TT) were found to impact performance. RPE significantly increased over TT time but only ischemic preconditiong, at the beginning of the exercise, deception of difficult tasks, in the final meters of TT, and hot polluted environment significantly affected RPE between conditions. As for the results of the methodological study, fifty-three runners were included (mean age = 37.92±1.22). W-RPE and M-RPE presented correlations of 0.778 and 0.792 with the criterion measure. W-RPE demonstrated up to very large effect sizes (Δ = 6.59) for detecting changes in distance covered. In conclusion, music, cooling, deception strategies, heat environment, dissociation strategy, cognitive fatigue, inspiratory muscle warm-up and studies with running behavior strategies appear to be the most effective estrategies for improving performance, yet perceived exertion seems to be minimally affected by these performance variables, although, physical fatigue appears to increase RPE. W-RPE and M-RPE presented a strong to very strong validity, with the W-RPE demonstrating greater sensitivity for detecting TL.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Triângulo Mineiropt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFTMpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAvaliação percebida do esforço.pt_BR
dc.subjectRPE.pt_BR
dc.subjectCorredores.pt_BR
dc.subjectAtuação.pt_BR
dc.subjectRevisão do escopo.pt_BR
dc.subjectRPE semanal.pt_BR
dc.subjectRPE mensal.pt_BR
dc.subjectRating perceived exertion.pt_BR
dc.subjectRPE.pt_BR
dc.subjectRunners.pt_BR
dc.subjectPerformance.pt_BR
dc.subjectScoping review.pt_BR
dc.subjectWeekly RPE.pt_BR
dc.subjectMonthly RPE.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA::FISIOLOGIA DO ESFORCOpt_BR
dc.titleUnderstanding and improving percieved exertion assessment in runnerspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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