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http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1565
Tipo: | Dissertação |
Título: | Transtornos mentais comuns, depressão e incidência de COVID-19 em profissionais da atenção primária. |
Título(s) alternativo(s): | Mental disorders, depression, and incidence of COVID-19 in primary care professionals. |
Autor(es): | DELFINO, Fernanda Araújo de Paula |
Primeiro Orientador: | FERREIRA, Lucia Aparecida |
Resumo: | A saúde mental dos profissionais de saúde deve ser assistida de forma continuada e entendida como um dos pilares prioritários, uma vez que pode fortalecer a rede de resiliência no enfretamento dessa pandemia. Este estudo objetivou analisar a prevalência de transtornos mentais comuns e depressão nos profissionais da Atenção Básica e determinar a influência de variáveis sociodemográficas, ocupacionais e presença de contaminação por COVID-19 sobre os transtornos mentais comuns e de transtornos mentais comuns sobre a depressão. Trata-se de um estudo transversal de caráter observacional, seccional com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no município de Uberaba-MG, nas Unidades de Saúde integrantes do Programa Saúde da Família. A população foi constituída por 466 profissionais de saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, dentistas, auxiliares de saúde bucal, agentes comunitários de saúde, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais) que atuam na Atenção Primária do município. Foram utilizados três instrumentos para coleta de dados: instrumento sociodemográfico criado pelos pesquisadores e validado por juízes, o Self Reporting Questionnaire (SQR-20) para rastreamento de TMC e o Instrumento Patient Health Questionnaire (PHQ-9) para rastreio de depressão. O início da coleta e análise dos dados ocorreu somente após a inclusão no sistema da Plataforma Brasil e a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Os dados foram digitados em dupla entrada em planilha eletrônica e analisados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Para a avaliação da significância estatística foi considerado uma margem de erro de 5% (p≤0,05). Ao analisarmos os resultados da pesquisa, verificamos que 350 participantes (75,1%) eram mulheres, 185(39,7%) eram agentes comunitários de saúde com média de idade de 40,99 anos (±9,1). A maioria (71,2%) contraiu COVID-19, não foi hospitalizado (99,6%). Em relação ao transtorno mental comum, destaca-se que 25,3% dos participantes foram classificados como positivos e 28,5% apresentaram rastreio positivo para depressão. Na análise bivariada através da tabela de contingência e cálculo do qui quadrado e razão de prevalência, as variáveis que apresentaram significância com a presença de Transtorno Mental Comum foram, estado civil, a renda familiar, possuir ensino superior incompleto ou grau superior, dormir 6 horas ou menos, ter até 40 anos apresentou-se como fator de risco para o desenvolvimento de Transtorno Mental Comum, ter tido COVID-19, possuir alguma patologia pré-existente, realizar hora extra e ter diagnóstico de transtorno mental anterior a pandemia também colocaram- se como fatores de risco. Em relação à depressão, 133(28,5%) dos participantes apresentaram sintomas depressivos. A regressão demostrou que as variáveis possuir filhos, possuir alguma patologia, possuir diagnóstico de transtorno mental antes da pandemia, ter resultado positivo nesta pesquisa para TMC, renda familiar de até 3 salários mínimos e possuir ensino superior incompleto ou grau maior foram confirmadas como variáveis preditores. Os resultados apontam para a necessidade de intervenções e cuidados com a saúde mental dos profissionais da Atenção Primária, bem como implantação de políticas de saúde voltadas para a promoção, prevenção e tratamento de transtornos mentais. |
Abstract: | The mental health of health professionals must be continuously assisted and understood as one of the priority pillars, since it can strengthen the resilience network in coping with this pandemic. This study aimed to analyze sociodemographic and occupational predictors of common mental disorders and depression among primary care professionals. This is a cross-sectional, observational, cross-sectional study with a quantitative approach. The study was carried out in the city of Uberaba-MG, in the Health Units that are part of the Family Health Program. The population consisted of 466 health professionals (nurses, nursing technicians, doctors, dentists, oral health assistants, community health agents, psychologists, physiotherapists, nutritionists, social workers) who work in Primary Care in the municipality, with sample calculation of 479 participants. An identification form created by the researchers was used, with face and content validity performed by judgment, the Self Reporting Questionnaire (SQR-20) and the Patient Health Questionnaire Instrument (PHQ-9). Data collection and analysis began only after inclusion in the Plataforma Brasil system and approval by the Ethics and Research Committee. Data were double-entered into an electronic spreadsheet and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), version 21.0. For the evaluation of statistical significance, a margin of error of 5% (p≤0.05) was considered. A total of 466 health professionals working in primary care in the city of Uberaba participated in the study. Of these, 350 (75.1%) were women, 185 (39.7%) were community health agents with a mean age of 40.99 (±9.1). the majority (71.2%) contracted COVID-19, were not hospitalized (99.6%). Regarding the common mental disorder, it is noteworthy that 25.3% of the participants were classified as positive. In the bivariate analysis using the contingency table and calculation of the chi frame and prevalence ratio, the variables that were significant with the presence of CMD were marital status, family income, having incomplete higher education or higher education, sleeping 6 hours or less , being up to 40 years old was presented as a risk factor for the development of CMD, having had COVID-19, having some pre-existing pathology, working overtime and having a diagnosis of mental disorder prior to the pandemic were also considered risk factors . Regarding depression, 133 (28.5%) were positive for depression indicators. The regression showed that the variables having children, having some pathology, having a diagnosis of a mental disorder before the pandemic, having a positive result in this research for CMD, family income of up to 3 MW and having completed higher education or higher were confirmed as predictor variables. The results point to need for interventions and care with the mental health of primary care professionals, as well as the implementation of health policies aimed at the promotion, prevention and treatment of mental disorders. |
Palavras-chave: | Transtornos mentais comuns. Depressão. Atenção Primária à Saúde. Pessoal de Saúde. Common mental disorders. Depression. Primary Care professionals. Health staff. |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal do Triângulo Mineiro |
Sigla da Instituição: | UFTM |
metadata.dc.publisher.department: | Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1565 |
Data do documento: | 16-Dez-2022 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
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