Neuromodulacao em uma doenca autoimune do sistema nervoso com desfecho em locomocao funcional e percepcao da verticalidade em individuos com COVID Longa.

Abstract

Introduction: SARS-CoV-2 infection affects multiple systems, such as musculoskeletal, neurological and respiratory disorders, and the alterations resulting from this infection occurs by the adaptation of the human body to prolonged physical inactivity of individuals with prolonged hospitalization due to this systemic infection, which may impact the functional capacity of the individual with long-COVID, which may cause possible changes in some bodily functions, such as verticality. Purpose: to evaluate the perception of verticality in individuals with long-COVID. Method: This is cross-sectional study with individuals infected with SARS-CoV-2 who evolved with hospitalization and that did not evolve with hospitalization, being made a functional, sensory and vestibular assessment, in addition to visual vertical subjective tests (SVV) and haptic vertical subjective (SVH). Logistic regression models were performed for categorical variables and multiple for continuous variables. Result: Were 30 post-COVID-19 patients were analyzed, 12 with hospitalization and 18 without hospitalization, with a statistically significant change in the assessment of absolute SVV (MD: 2.83; p<0.0001), real SVV (MD: - 4.18; p=0.005) and Actual SVH (MD: -3.6; p=0.026) of hospitalized patients compared to who were not hospitalized. There was no confounder between the clinical variables presented compared to verticality. Conclusion: Changes were observed in the perception of verticality in post-COVID-19 hospitalized individuals with Down syndrome from COVID long.

Objetivo: O objetivo desta revisão foi analisar os efeitos da estimulação transcraniana não invasiva (ETNI) na melhora da locomoção funcional em pessoas com esclerose múltipla (PcEM). Métodos: A estratégia de busca foi baseada no PICO (esclerose múltipla; estimulação transcraniana por corrente contínua; qualquer grupo controle; marcha ou caminhada ou deambulação). Para a pesquisa, foram feitas pesquisas em banco de dados online como PUBMED, CINAHL, WEB OF SCIENCE, EMBASE, PSYCINFO e LILACS, até outubro de 2021. Dois revisores avaliaram independentemente o risco de viés nos estudos incluídos e usamos o Classificação da metodologia de Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação de Recomendações (GRADE) para avaliar a certeza da evidência para cada estudo incluído. Uma meta-análise foi realizada reunindo dados apropriados usando RevMan 5.3. Resultados: 1 estudo foi incluído na síntese qualitativa e 3 na meta-análise. Na representação da metanálise, observou-se melhora no comprimento da passada (MD: 0,19; IC 95%: 0,07 a 0,31; I² 77%; p = 0,002) no grupo experimental. Conclusões: A ETCC como ETNI associada ao exercício aeróbico e resistido pode melhorar o comprimento da passada na PcEM.

Introdução: a infecção por SARS-CoV-2 acomete múltiplos sistemas, como musculoesquelético, neurológico e respiratório, e as alterações decorrentes dessa infecção se dá pela adaptação do corpo humano à inatividade física prolongada de indivíduos com internação prolongada devido a essa infecção sistêmica, o que pode impactar na capacidade funcional do indivíduo com COVID-longa podendo provocar possíveis alterações em algumas funções corporais, como a verticalidade. Objetivo: avaliar a percepção de verticalidade em indivíduos com COVID-longa. Método: Trata- se de estudo transversal com indivíduos infectados pelo SARS-CoV-2 que evoluíram com internação hospitalar e que não evoluíram com internação hospitalar, sendo feito uma avaliação funcional, sensorial e vestibular, além dos testes da subjetiva vertical visual (SVV) e subjetiva vertical háptica (SVH). Foi realizado modelos de regressão logística para variáveis categóricas e múltipla para variáveis contínuas. Resultado: Foram analisados 30 pacientes pós-COVID-19, 12 com internação hospitalar e 18 sem internação hospitalar, sendo verificado alteração estatisticamente significante na avaliação da SVV absoluta (MD: 2,83; p<0,0001), SVV real (MD: - 4,18; p=0,005) e SVH real (MD: -3,6; p=0,026) dos pacientes com internação hospitalar, comparados aos que não foram hospitalizados. Não houve nenhum confundidor entre as variáveis clínicas apresentadas comparado à verticalidade. Conclusão: Foi observado alterações na percepção de verticalidade nos indivíduos pós-COVID-19 hospitalizados, com síndrome da COVID longa.