Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PÓS-GRADUAÇÃO SCTRICTO SENSU Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1705
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorRODRIGUES, Fernanda Resende-
dc.creator.ID06070322606pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2244135351313762pt_BR
dc.contributor.advisor1TAVARES, Darlene Mara dos Santos-
dc.contributor.advisor1ID04101982856pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9664733721946290pt_BR
dc.date.accessioned2024-07-17T19:20:39Z-
dc.date.available2023-04-19-
dc.date.available2024-07-17T19:20:39Z-
dc.date.issued2023-04-19-
dc.identifier.urihttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1705-
dc.description.resumoObjetivou-se analisar a resiliência e a mortalidade entre idosos da comunidade do município de Uberaba ao longo de quatro anos; identificar os escores de resiliência total, por sexo e faixa etária em dois momentos, com intervalo de quatro anos (2018 e 2022); comparar as mudanças ocorridas nos escores de resiliência total, por sexo e faixa etária ao longo do seguimento; verificar as variáveis sociodemográficos e de saúde preditoras da resiliência, por meio do modelo de equação estruturada analisar a resiliência de acordo com as variáveis relacionadas à Covid-19; verificar a resiliência como preditora de mortalidade entre idosos ajustada segundo sexo, faixa etária, número de morbidades e indicativo de sintomas depressivos por meio do modelo de equação estruturada. Estudo quantitativo, analítico e longitudinal realizado com 201 idosos em 2018 e 2022. Utilizaram-se os instrumentos: Mini Exame do Estado Mental, Escala de Depressão Geriátrica Abreviada, Índice de Katz, Escala de Lawton e Brody, Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25; Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional e Multidimensional; Instrumento de Avaliação de situações adversas no período de pandemia SARSCoV- 2. Procederam-se à análise descritiva, distribuição da frequência, cálculo de medida de tendência central e dispersão, análise de trajetórias (Path Analysis). Foram considerados para ajustamento p< 0,05; Goodness of Fit Index (GFI) ≥ 0,95; Comparative Fit Index (CFI) ≥ 0,95; Tucker-Lewis Index (TLI) ≥ 0,90 e Root Mean Error of Approximation (RMSEA) ≤ 0,05. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFTM, parecer nº 5.158.249. Predominaram em 2022 pessoas do sexo feminino (68,2%); faixa etária 60|-79 anos (42,1%); com escolaridade (86,1%); com companheiro (50,7%); renda mensal individual maior ou igual um saláriomínimo (91,5%); autopercepção de saúde negativa (54,5%); independentes nas atividades básicas de vida diária (ABVD) (95,0%); dependência parcial nas AIVD (69,2%); maior participação nas atividades avançadas de vida diária (AAVD) (79,1%); com até 5 morbidades (71,1%); sem indicativo de sintomatologia depressiva (77,1%). Média do escore total de resiliência em 2022 foi 78,60% (±13,52) (p= 0,314). Para o sexo feminino foi 76,47 (14,00) (p= 0,542); masculino 83,14 (11,27) (p= 0,325); 60 a 79 anos 78,95 (13,59) (p= 0,945) e ≥ 80 anos 77,08 (13,33) (p= 0,013). Não foram verificadas mudanças nos escores nos dois momentos do estudo, apenas idosos com idade igual ou superior a 80 anos apresentaram uma redução. Variáveis com efeitos diretos para resiliência foram: menor sintomatologia depressiva e sexo masculino. E efeitos indiretos foram: melhor autopercepção de saúde - mediada por menor sintomatologia depressiva e maior participação em atividades avançadas da vida diária - e menor número de morbidades, mediado pela melhor autopercepção de saúde e menor sintomatologia depressiva. Maior resiliência reduziu o risco de mortalidade por todas as causas, sendo considerada um fator de proteção para mortalidade. Na análise de caminhos, a resiliência apresentou efeito direto para menor mortalidade e indireto, mediado pela pior autopercepção de saúde e menor participação em atividades avançadas da vida diária. Conclusão: Houve diminuição nos escores de resiliência total e por sexo, nos dois momentos, sem significância estatística. Entre aqueles ≥ 80 anos obteve-se uma diminuição do escore. O presente estudo forneceu evidências de que uma melhor resiliência foi associada a um risco reduzido de mortalidade.pt_BR
dc.description.abstractThe objective was to analyze the resilience and mortality among elderly people in the community of the city of Uberaba over four years; identify the total resilience scores, by sex and age group, in two moments, with an interval of four years (2018 and 2022); compare changes in total resilience scores by gender and age group during follow-up; verify the sociodemographic and health variables that predict resilience, using the structured equation model to analyze resilience according to the variables related to Covid-19; to verify resilience as a predictor of mortality among the elderly, adjusted according to gender, age group, number of morbidities and indicative of depressive symptoms using the structured equation model. Quantitative, analytical and longitudinal study carried out with 201 elderly people in 2018 and 2022. The instruments used were: Mini Mental State Examination, Abbreviated Geriatric Depression Scale, Katz Index, Lawton and Brody Scale, Connor-Davidson Resilience Scale for Brazil-25; Brazilian Functional and Multidimensional Assessment Questionnaire; Instrument for the Assessment of Adverse Situations in the SARS-CoV-2 Pandemic Period. Descriptive analysis, frequency distribution, central tendency and dispersion measurement calculation, Path Analysis were carried out. P< 0.05; Goodness of Fit Index (GFI) ≥ 0.95; Comparative Fit Index (CFI) ≥ 0.95; Tucker-Lewis Index (TLI) ≥ 0.90 and Root Mean Error of Approximation (RMSEA) ≤ 0.05. Project approved by the Ethics Committee in Research with Human Beings of the UFTM, opinion nº 5,158,249. Females predominated in 2022 (68.2%); age group 60|-79 years (42.1%); with schooling (86.1%); with a partner (50.7%); individual monthly income greater than or equal to one minimum wage (91.5%); negative self-perception of health (54.5%); independent in basic activities of daily living (ABVD) (95.0%); partial dependence on IADL (69.2%); greater participation in advanced activities of daily living (AADL) (79.1%); with up to 5 morbidities (71.1%); without indicative of depressive symptoms (77.1%). Mean total resilience score in 2022 was 78.60% (±13.52) (p= 0.314). For females it was 76.47 (14.00) (p= 0.542); male 83.14 (11.27) (p= 0.325); 60 to 79 years 78.95 (13.59) (p= 0.945) and ≥ 80 years 77.08 (13.33) (p= 0.013). There were no changes in the scores in the two moments of the study, only elderly people aged 80 years and over showed a reduction. Variables with direct effects on resilience were: lower depressive symptoms and male gender. And indirect effects were: better self-perception of health - mediated by less depressive symptoms and greater participation in advanced activities of daily living - and a lower number of morbidities, mediated by better self-perception of health and less depressive symptoms. Greater resilience reduced the risk of all-cause mortality and was considered a protective factor for mortality. In the path analysis, resilience had a direct effect on lower mortality and an indirect effect, mediated by worse self-perception of health and lower participation in advanced activities of daily living. Conclusion: There was a decrease in total resilience scores and by gender, in both moments, without statistical significance. Among those ≥ 80 years old, there was a decrease in the score. The present study provided evidence that better resilience was associated with a reduced risk of mortality.pt_BR
dc.description.abstractEl objetivo fue analizar la resiliencia y mortalidad de los ancianos de la comunidad de la ciudad de Uberaba durante cuatro años; identificar los puntajes totales de resiliencia, por sexo y grupo de edad, en dos momentos, con un intervalo de cuatro años (2018 y 2022); comparar los cambios en las puntuaciones totales de resiliencia por género y grupo de edad durante el seguimiento; verificar las variables sociodemográficas y de salud que predicen la resiliencia, utilizando el modelo de ecuaciones estructuradas para analizar la resiliencia según las variables relacionadas con el Covid-19; verificar la resiliencia como predictor de mortalidad entre ancianos, ajustado por sexo, grupo etario, número de morbilidades e indicativo de síntomas depresivos mediante el modelo de ecuaciones estructuradas. Estudio cuantitativo, analítico y longitudinal realizado con 201 ancianos en 2018 y 2022. Los instrumentos utilizados fueron: Mini Examen del Estado Mental, Escala Abreviada de Depresión Geriátrica, Índice de Katz, Escala de Lawton y Brody, Escala de Resiliencia de Connor-Davidson para Brasil-25; Cuestionario Brasileño de Evaluación Funcional y Multidimensional; Instrumento para la Evaluación de Situaciones Adversas en el Período de Pandemia por SARS-CoV-2. Se realizó análisis descriptivo, distribución de frecuencias, cálculo de medidas de tendencia central y dispersión, Path Analysis. P< 0,05; Índice de bondad de ajuste (GFI) ≥ 0,95; Índice de ajuste comparativo (CFI) ≥ 0,95; Índice de Tucker-Lewis (TLI) ≥ 0,90 y error de aproximación medio raíz (RMSEA) ≤ 0,05. Proyecto aprobado por el Comité de Ética en Investigación con Seres Humanos de la UFTM, dictamen nº 5.158.249. Predominó el sexo femenino en 2022 (68,2%); grupo de edad 60|-79 años (42,1%); con escolaridad (86,1%); con pareja (50,7%); ingreso mensual individual mayor o igual a un salario mínimo (91,5%); autopercepción negativa de la salud (54,5%); independiente en las actividades básicas de la vida diaria (ABVD) (95,0%); dependencia parcial de las AIVD (69,2%); mayor participación en actividades avanzadas de la vida diaria (AADL) (79,1%); con hasta 5 morbilidades (71,1%); sin indicativo de sintomatología depresiva (77,1%). La puntuación media de resiliencia total en 2022 fue del 78,60 % (±13,52) (p= 0,314). Para el sexo femenino fue 76,47 (14,00) (p= 0,542); masculino 83,14 (11,27) (p= 0,325); 60 a 79 años 78,95 (13,59) (p= 0,945) y ≥ 80 años 77,08 (13,33) (p= 0,013). No hubo cambios en los puntajes en los dos momentos del estudio, sólo los ancianos de 80 años y más presentaron reducción. Las variables con efectos directos sobre la resiliencia fueron: menor sintomatología depresiva y sexo masculino. Y los efectos indirectos fueron: una mejor autopercepción de la salud -mediada por una menor sintomatología depresiva y una mayor participación en actividades avanzadas de la vida diaria- y un menor número de morbilidades, mediada por una mejor autopercepción de la salud y una menor sintomatología depresiva. Una mayor resiliencia redujo el riesgo de mortalidad por todas las causas y se consideró un factor protector de la mortalidad. En el análisis de trayectoria, la resiliencia tuvo un efecto directo sobre la menor mortalidad y un efecto indirecto, mediado por una peor autopercepción de la salud y una menor participación en actividades avanzadas de la vida diaria. Conclusión: Hubo una disminución en los puntajes de resiliencia total y por género, en ambos momentos, sin significancia estadística. Entre los ≥ 80 años, hubo una disminución en el puntaje. El presente estudio proporcionó evidencia de que una mejor resiliencia se asoció con un menor riesgo de mortalidad.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Triângulo Mineiropt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFTMpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúdept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectIdoso.pt_BR
dc.subjectResiliência psicológica.pt_BR
dc.subjectEstudos longitudinais.pt_BR
dc.subjectMortalidade.pt_BR
dc.subjectModelos estatísticos.pt_BR
dc.subjectElderly.pt_BR
dc.subjectPsychological resilience.pt_BR
dc.subjectLongitudinal studies.pt_BR
dc.subjectMortality.pt_BR
dc.subjectModels, Statistical.pt_BR
dc.subjectAdulto mayor.pt_BR
dc.subjectResiliencia psicológica.pt_BR
dc.subjectEstudios longitudinales.pt_BR
dc.subjectMortalidad.pt_BR
dc.subjectModelos estadísticos.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.titlePreditores de resiliência e mortalidade em Idosos: análise de equação estruturalpt_BR
dc.title.alternativeResilience and mortality predictors in the elderly: structural equation analysispt_BR
dc.title.alternativePredictores de resiliencia y mortalidad en adultos mayores: análisis de ecuaciones estructuralespt_BR
dc.typeTesept_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese Fernanda R Rodrigues.pdfTese Fernanda R Rodrigues1,67 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.