Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PÓS-GRADUAÇÃO SCTRICTO SENSU Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1993
Tipo: Dissertação
Título: Analisando a robustez das medidas de força muscular e desempenho físico em mulheres com mais de 40 anos: um estudo de confiabilidade teste-reteste e análise do efeito do treinamento de força com carga autosselecionada sobre o desempenho físico, força e massa muscular
Autor(es): SILVA, Sebastião Henrique Assis da
Primeiro Orientador: SOUZA, Markus Vinicius Campos
Resumo: O declínio da massa muscular e do desempenho físico em mulheres, especialmente após os 40 anos e durante a transição menopausal, pode leva a caso graves de sarcopenia. Portanto, existe a necessidade de avaliações precisas para identificar indivíduos em risco e propor intervenções como o treinamento de força como uma alternativa eficaz. O desafio da aderência a programas de treinamento, têm ênfase na intolerância da intensidade do exercício. A dissertação tem por objetivos de pesquisa, a investigação da confiabilidade dos testes de força e desempenho físico, bem como a avaliação do efeito de protocolos de carga autosselecionada. Destaca-se a importância de identificar respondedoras além das medidas mínimas detectáveis para obter dados confiáveis sobre intervenções na saúde de mulheres acima de 40 anos. O primeiro estudo tratou-se de um estudo transversal com total de 113 mulheres, com idade média de 58±11 anos (82% pós-menopausa). Foram realizados testes de uma repetição máxima (1RM) para sete exercícios de força: leg press a 45°, supino, extensão de pernas, pec deck, pull-down lateral com pegada larga, flexão de pernas e remada sentada com cabo, com reteste após 48 horas. O Timed-Up-and-Go, caminhada de seis minutos e teste de 30 segundos para levantar e sentar foram realizados no mesmo dia e retestados após 72 horas. Os testes e retestes foram administrados pelos mesmos avaliadores. A confiabilidade relativa (consistência da posição do participante entre teste e reteste) foi avaliada usando o coeficiente de correlação intraclasse para consistência e concordância, e a confiabilidade absoluta (precisão da pontuação) foi avaliada usando a MDM com base no erro padrão de predição. Os testes de 1RM e de desempenho apresentaram excelente confiabilidade. Esses testes mostraram valores significativos de MDM, especialmente para o teste de 1RM realizado na máquina. Embora os testes de FM e DF demonstrem excelente confiabilidade relativa em mulheres com mais de 40 anos, eles apresentam baixa confiabilidade absoluta, especialmente o teste de 1RM realizado na máquina e o teste de 30 segundos para levantar e sentar. Mudanças nestes testes menores que a MDM pode não indicar alterações reais em mulheres de meia-idade e mais velhas. No segundo estudo foi realizado um ensaio clínico randomizado conduzido com 90 mulheres acima de 40 anos submetidas a dois protocolos de TF (TF) por 12 semanas. No início, foram aplicados questionários sobre função cognitiva (MOCA), atividade física (IPAC), qualidade de vida (SF36) e aspectos sociodemográficos. Antes e após a intervenção, foram realizados testes de DF (TUG, LS, 6MWT), avaliação da força muscular (1RM) e composição corporal. Após a avaliação inicial, as participantes foram randomizadas em dois grupos: o grupo tradicional (GT), que treinou com intensidade imposta de 50-80% de 1RM, e o grupo de carga autosselecionada (GA), com autonomia para escolher a intensidade. O protocolo com intensidade autosselecionada demonstrou ser eficaz para ganho de força, massa muscular e melhora no DF. Contudo, não foi possível estabelecer equivalência como o protocolo tradicionalmente recomendado pelo ACSM. A intensidade apresentou-se como variável importante para o ganho de força muscular, adicionalmente o volume foi relevante para respostas na massa muscular. Além disso, as respostas além da AMD mostraram-se influenciadas tanto pela intensidade quanto pelo volume.
Abstract: The decline in muscle mass and physical performance in women, especially after the age of 40 and during the menopausal transition, can lead to severe cases of sarcopenia. Therefore, there is a need for accurate assessments to identify individuals at risk and propose interventions such as strength training as an effective alternative. The challenge of adherence to training programs emphasizes the intolerance of exercise intensity. The dissertation's research objectives include investigating the reliability of strength and physical performance tests, as well as evaluating the effect of self-selected load protocols. Emphasis is placed on the importance of identifying responders beyond the minimum detectable measures to obtain reliable data on interventions in the health of women over 40. The first study was a cross-sectional study with a total of 113 women, with an average age of 58±11 years (82% postmenopausal). One-repetition maximum (1RM) tests were conducted for seven strength exercises: 45° leg press, bench press, leg extension, pec deck, wide-grip lateral pull-down, leg curl, and seated cable row, with a retest after 48 hours. The Timed-Up-and-Go, six-minute walk, and 30-second sit-to-stand tests were performed on the same day and retested after 72 hours. Test-retest reliability was assessed using intra-class correlation coefficients for consistency and agreement, and absolute reliability was assessed using the minimum detectable change based on the standard error of measurement. 1RM and performance tests demonstrated excellent reliability, although significant MDM values were observed, especially for the machine-based 1RM test. Despite excellent relative reliability, FM and DF tests showed low absolute reliability, particularly the machine-based 1RM and the 30-second sit-to-stand test. Changes in these tests smaller than the MDM may not indicate real alterations in middle-aged and older women. In the second study, a randomized clinical trial was conducted with 90 women over 40 undergoing two strength training protocols (ST) for 12 weeks. Initially, questionnaires on cognitive function (MOCA), physical activity (IPAC), quality of life (SF36), and sociodemographic aspects were administered. Before and after the intervention, DF tests (TUG, LS, 6MWT), muscle strength assessment (1RM), and body composition evaluation were conducted. After the initial assessment, participants were randomized into two groups: the traditional group (GT), which trained with an imposed intensity of 50-80% of 1RM, and the self-selected load group (GA), with autonomy to choose intensity. The self-selected intensity protocol proved effective for strength gain, muscle mass, and DF improvement. However, equivalence with the traditionally recommended ACSM protocol could not be established. Intensity was found to be an important variable for muscle strength gain, with volume being relevant for muscle mass responses. Moreover, responses beyond the MDC were influenced by both intensity and volume.
Palavras-chave: Função Física.
Treinamento com peso.
Envelhecimento.
Menopausa.
Mulheres.
Teste-reteste.
Physical Function.
Test-Retest Reliability.
Women.
Aging.
Resistance training.
Menopause.
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Sigla da Instituição: UFTM
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1993
Data do documento: 29-Fev-2024
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