Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PÓS-GRADUAÇÃO SCTRICTO SENSU Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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dc.creatorCONCEIÇÃO, Tatiana Silva da-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6373259388137852pt_BR
dc.contributor.advisor1TRIBESS, Sheilla-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9483773188983466pt_BR
dc.date.accessioned2025-08-05T15:11:57Z-
dc.date.available2022-08-26-
dc.date.available2025-08-05T15:11:57Z-
dc.date.issued2022-08-26-
dc.identifier.urihttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1999-
dc.description.resumoA sintomatologia depressiva vem sendo associada a comportamentos relacionados ao estilo de vida, como a atividade física (AF) e o comportamento sedentário (CS). O risco de desenvolver sintomas depressivos é maior em indivíduos inativos fisicamente e/ou com alto tempo em comportamento sedentário, em contrapartida, a prática regular de atividade física contribui para prevenção e diminuição dos sintomas. Embora existam estudos investigando a relação dessas variáveis, poucos são realizados mediante as trajetórias dos comportamentos ao longo do tempo e na população idosa. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo identificar a incidência de sintomatologia depressiva e sua associação com a atividade física e comportamento sedentário mediante suas trajetórias em idosos da comunidade no seguimento de cinco anos (2015-2020). Este trabalho faz parte do Estudo Longitudinal de Saúde do Idoso de Alcobaça-BA, um estudo exploratório do tipo survey de coorte prospectiva. A população compreendeu idosos com 60 anos ou mais cadastrados na Estratégia de Saúde da Família – ESF, 473 idosos participaram da primeira onda e 230 na segunda onda, obtendo uma amostra de 208 idosos. Foram coletadas informações sociodemográficas, de saúde e comportamentais. A sintomatologia depressiva foi verificada por meio da Escala de Depressão Geriátrica - GDS-15 e o ponto de corte adotado para presença de sintomas depressivos foi de >5 pontos. O nível de AF e tempo de exposição ao CS foram mensurados por meio do questionário International Physical Activity Questionnaire - IPAQ. Para análise de dados foram utilizados procedimentos da estatística descritiva (média e desvio padrão) e inferencial (Modelos de regressão de Poisson robusta e curva Receiver Operating Characteristic -ROC) p≤0,05. A incidência de sintomatologia depressiva foi de 11,1%, sendo 6,3% para os homens e 14,0% para as mulheres. A trajetória da AF evidenciou um maior risco relativo para desenvolver sintomas depressivos nos idosos inativos fisicamente tanto na primeira como na segunda onda (RR 4,34 IC95%1,21-15,56) na análise ajustada. Do mesmo modo, a trajetória do CS evidenciou que ter alto CS nas duas ondas demonstrou 3,53 (IC95%1,02-12,22) maior risco de desenvolver sintomas depressivos, na análise bruta e ajustada. Os pontos de corte de ≤ 400 min/sem para homens e ≤ 140 min/sem para mulheres de AF de intensidade moderada ou vigorosa acumulada em diferentes domínios, apresentaram melhores valores discriminantes para a presença de sintomatologia depressiva em idosos da comunidade. Os valores encontrados no CS não foram potenciais para discriminar os sintomas depressivos em idosos de Alcobaça, BA. Idosos inativos fisicamente e/ou com alto CS após cinco anos da linha de base, possuíam maior risco de desenvolver sintomatologia depressiva em relação a idosos ativos fisicamente e/ou com baixo CS. Além disso, homens necessitam realizar mais AF do que mulheres para melhores níveis de sintomas depressivos. A inatividade física e CS são fatores modificáveis, deve-se incentivar a população idosa a substituir esses comportamentos por práticas de AF e estimular sua manutenção ao longo da vida para maiores benefícios sobre a sintomatologia depressiva.pt_BR
dc.description.abstractDepressive symptoms have been associated with lifestyle-related behaviors, such as physical activity (PA) and sedentary behavior (SB). The risk of developing depressive symptoms is higher in individuals who are physically inactive and/or have a long time in sedentary behavior; on the other hand, the regular practice of physical activity contributes to the prevention and reduction of symptoms. Although there are studies investigating the relationship between these variables, few have been conducted on the trajectories of behaviors over time and in the elderly population. Thus, the present study aims to identify the incidence of depressive symptoms and its association with physical activity and sedentary behavior through its trajectories in community-dwelling elderly people in a five-year follow-up (2015-2020). This work is part of the Longitudinal Study of the Health of the Elderly of Alcobaça-BA, an exploratory study of the prospective cohort survey type. The population comprised elderly people aged 60 years or older registered in the Family Health Strategy - ESF, 473 elderly people participated in the first wave and 230 in the second wave, obtaining a sample of 208 elderly people. Sociodemographic, health, and behavioral information was collected. The depressive symptomatology was verified by means of the Geriatric Depression Scale - GDS-15 and the cutoff point adopted for the presence of depressive symptoms was >5 points. The level of PA and exposure time to SB were measured using the International Physical Activity Questionnaire - IPAQ. For data analysis we used descriptive statistics (mean and standard deviation) and inferential procedures (Robust Poisson Regression Models and Receiver Operating Characteristic -ROC curve) p≤0.05. The incidence of depressive symptomatology was 11.1%, being 6.3% for men and 14.0% for women. The PA trajectory evidenced a higher relative risk for developing depressive symptoms in the physically inactive elderly in both the first and second wave (RR 4.34 95%CI1.21-15.56) in the adjusted analysis. Similarly, the SB trajectory evidenced that having high SB at both waves demonstrated 3.53 (95%CI1.02-12.22) increased risk of developing depressive symptoms in the crude and adjusted analysis. The cut-off points of ≤ 400 min/week for men and ≤ 140 min/week for women of moderate or vigorous intensity PA accumulated in different domains, showed better discriminant values for the presence of depressive symptomatology in community-dwelling elderly. The values found in the SB were not potential to discriminate depressive symptoms in elderly from Alcobaça, BA. Older adults who were physically inactive and/or with high SB after 5 years from baseline had a higher risk of developing depressive symptoms than older adults who were physically active and/or with low SB. In addition, men needed to perform more PA than women for better levels of depressive symptoms. Physical inactivity and SB are modifiable factors, and the elderly population should be encouraged to replace these behaviors by PA practices and stimulate their maintenance throughout life for greater benefits on depressive symptoms.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Triângulo Mineiropt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFTMpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSintomatologia depressiva.pt_BR
dc.subjectAtividade física.pt_BR
dc.subjectComportamento sedentário.pt_BR
dc.subjectIdoso.pt_BR
dc.subjectSaúde do Idoso.pt_BR
dc.subjectDepressive symptomatology.pt_BR
dc.subjectPhysical activity.pt_BR
dc.subjectSedentary behavior.pt_BR
dc.subjectElderly.pt_BR
dc.subjectElderly health.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICApt_BR
dc.titleSintomatologia depressiva, atividade física e comportamento sedentário em idosos: um estudo longitudinalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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