Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/351
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | SALOMÃO, Angélica Emboaba | - |
dc.creator.ID | 36927541837 | por |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7152744612835889 | por |
dc.contributor.advisor1 | PEREIRA, Karina | - |
dc.contributor.advisor1ID | 27363182850 | por |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9046236610636727 | por |
dc.date.accessioned | 2016-09-20T17:01:46Z | - |
dc.date.issued | 2016-02-26 | - |
dc.identifier.citation | SALOMÃO, Angélica Emboaba. Validação da versão brasileira do World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) e o perfil sociodemográfico e aspectos clínicos de adultos com baixa visão. 2016. 81f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2016. | por |
dc.identifier.uri | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/351 | - |
dc.description.resumo | A baixa visão é uma alteração irreversível na função visual, que pode influenciar nas condições de saúde. Por isso, o uso de instrumentos validados torna-se importante para a avaliação dessa população. Desse modo, os objetivos deste estudo foi: traçar o perfil sociodemográfico e os aspectos clínicos das pessoas com baixa visão; e verificar a validade do instrumento de avaliação WHODAS 2.0 nessa população. Assim foram recrutadas 125 pessoas com baixa visão a partir de uma amostra por conveniência de instituições especializadas ao atendimento dessa população. As pessoas foram entrevistadas utilizando um formulário estruturado sociodemográfico, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a Escala de Lawton e Brody, WHOQOL-Abreviado e o WHODAS 2.0. Para testar as propriedades psicométricas do WHODAS 2.0 os participantes foram avaliados em 3 momentos distintos, sendo a primeira e a segunda etapa realizada por um mesmo avaliador e a terceira etapa com um avaliador diferente. Evidenciou-se nessa amostra a prevalência do sexo masculino (59,2%), idade média de 49,9 anos (±13,4), cor branca (56%), solteiro (36%), aposentado (55,2%), e com 4 a 8 anos de escolaridade (34,4%). Com relação aos aspectos clínicos, prevaleceu a retinose pigmentar (51,2%), o uso de serviço público de saúde (72%), ausência de comorbidades (45,6%) e ausência de dor (55,2%). A escala de Lawton e Brody atingiu uma média na pontuação de 16,4±3,6 havendo diferença significativa no estado civil, escolaridade e profissão. O WHOQOL-Abreviado de 61,3±11,8, mostrando uma diferença significativa com o sexo, escolaridade, tipo de gestão de ensino, e o tipo de serviço de saúde. Com relação a validação do instrumento WHODAS 2.0 foi adequada na propriedade de consistência interna na maioria dos domínios (α≥0,64), exceto em atividades escolares e de trabalho (α=0,14). Na validade de critério convergente e divergente houve correlação moderada e significativa (p<0,05) entre os domínios do WHODAS 2.0 com o WHOQOL-Abreviado. Nas confiabilidades teste-retestee inter-avaliadores houve significativa correlação em todos os domínios do WHODAS 2.0. Desta forma, demonstrou-se que o perfil das pessoas com baixa visão, frequentadores de associações especializadas, revela situações razoáveis de escolaridade em homens brancos e solteiros em idade economicamente ativa beneficiados com aposentadoria. Ademais, constatou-se que o WHODAS 2.0 foi válido e confiável para o uso em adultos com baixa visão a partir da investigação das propriedades psicométricas de consistência interna, validade de constructo convergente e divergente, teste reteste e inter-avaliadores. | por |
dc.description.abstract | The low vision is an irreversible change in visual function that may influence health conditions. Therefore, the use of validated instruments becomes important for the assessment of this population. In this way, the objectives of this study were: map the sociodemographic and clinical aspects of people with low vision; and check the validity of WHODAS 2.0 assessment tool in this population. Thereby were recruited 125 people with low vision, composing a convenience sample from specialized institutions of this population. People were interviewed using a structured sociodemographic form, the Mini Mental State Examination (MMSE), the Lawton and Brody’s Scale, the WHOQOL- Bref and WHODAS 2.0. To test the psychometric properties of WHODAS 2.0 the participants were evaluated on 3 distinct stages, the first and second step performed by the same examiner and the third step with a different examiner. It was evident that show the prevalence of males (59.2%), mean age 49.9 years (± 13.4), white (56%), single (36%), retired (55.2%), and 4 to 8 years of education (34.4%). Regarding clinical aspects, prevailed retinitis pigmentosa (51.2%), the use of the public health service (72%), absence of comorbidities (45.6%) and absence of pain (55.2%). The Lawton and Brody`s scale averaged the score of 16.4 ± 3.6 with a significant difference in marital status, education and profession. The WHOQOL-Abbreviated 61.3 ± 11.8, showing a significant difference by gender, education, type of education management, and the type of health service. Regarding the validation of WHODAS 2.0 instrument was adequate in the internal consistency of property in most areas (α ≥0, 64) except in school activities and work (α = 0.14). The validity of convergent and divergent criteria were moderate and significant correlation (p < 0.05) between the fields of WHODAS 2.0 with WHOQOL- Abbreviated. In the test-retest reliability and inter-rater correlation was found in all areas of WHODAS 2.0. Thus, it was shown that the profile of people with low vision patrons of specialized associations, reveals reasonable educational situations in white and single men of working age benefit from retirement. Furthermore, it was found that the WHODAS 2.0 was valid and reliable for use in adults with low vision from the investigation of the psychometric properties of internal consistency, convergent and divergent validity of construct, test-retest and inter-rater. | eng |
dc.format | application/pdf | * |
dc.thumbnail.url | http://bdtd.uftm.edu.br/retrieve/2080/Dissert%20Angelica%20E%20Salomao.pdf.jpg | * |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal do Triângulo Mineiro | por |
dc.publisher.department | Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.initials | UFTM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação Física | por |
dc.relation.references | ALEXANDRE, N. M. C.; COLUCI, M. Z. O. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medidas.[Content validity in the development and adaptation processes of measurement instruments]. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 7, p. 3061–3068, 2011. BATISTA, C. G.; ENUMO, S. R. F. Desenvolvimento humano e impedimentos de origem orgânica: O caso da deficiência visual. Em Novo, H.A. e Menandro, M.C.S. (orgs.) Olhares diversos: estudando o desenvolvimento humano, p. 157–174, 2000. BERGER, S.; PORELL, F. The association between low vision and function. Journal of aging and health, v. 20, n. 5, p. 504–25, ago. 2008. BICAS, H. E. A. Acuidade visual. Medidas e anotações. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v. 65, p. 375-384, 2002. CASTRO, S. S.; LEITE, C. F. Avaliação de Saúde e Deficiência: Manual do WHO Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0).Organização Mundial da Saúde, 2015. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/43974/19/9788562599514_por.pdf Acesso em: 25 jan. 2016. CID-10. International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems 10th Revision (ICD-10) Version for 2010. Disponível em: <http://apps.who.int/classifications/icd10/browse/2010/en#/H54.2>. Acesso em: 25 jan. 2016. CHAMMÉ, S. J. Corpo e saúde: inclusão e exclusão social. Saúde e sociedade, v. 11, n. 2, p. 3–17, 2002. CHEN, D. Essential Elements in Early Intervention: Visual Impairment and Multiple Disabilities, Second Edition.American Foundation for the Blind, 2014. DA SILVEIRA MAZZOTTA, M. J.; D’ANTINO, M. E. F. Inclusão social de pessoas com deficiências e necessidades especiais: cultura, educação e lazer. Saúde e Sociedade, v. 20, n. 2, p. 377–389, 2011. DE ANDRADE MARTINS, G. Sobre Confiabillidade e Validade. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 8, n. 20, p. 1–12, 2006. DINUBILA, D.; VENTURA, H. B.; BUCHALLA, C. M. O papel das Classificações da OMS-CID e CIF nas definições de deficiência e incapacidade. Rev. bras. epidemiol, v. 11, n. 2, p. 324–335, 2008. FARIAS, N.; BUCHALLA, C. M. A Classificação Internacional de Funcionalidade , Incapacidade e Saúde da Organização Mundial da Saúde : Conceitos , Usos e Perspectivas.Rev. Bras. Epidemiol. v. 8, n. 2, p. 187–193, 2005. FONSECA, R. et al. Aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) na Prática Clinica do Fisioterapeuta. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 9, n. 2, p. 129–136, 2005. GARIN, O. et al. Validation of the “World Health Organization Disability Assessment Schedule, WHODAS-2” in patients with chronic diseases. Health and quality of life outcomes, v. 8, p. 51, 2010. GUILERA, G. et al. Utility of the World Health Organization Disability Assessment Schedule II in schizophrenia. Schizophrenia research, v. 138, n. 2-3, p. 240–7, jul. 2012. JENSEN, M. P. Questionnaire validation: a brief guide for readers of the research literature. The Clinical journal of pain, v. 19, n. 6, p. 345–352, 2003. KUTLAY, S. et al. Validation of the World Health Organization disability assessment schedule II (WHODAS-II) in patients with osteoarthritis. Rheumatology International, v. 31, n. 3, p. 339–346, 2011. LAMOUREUX, E. L.; HASSELL, J. B.; KEEFFE, J. E. The determinants of participation in activities of daily living in people with impaired vision. American journal of ophthalmology, v. 137, n. 2, p. 265–70, fev. 2004. MADDEN, R.; SYKES, C.; USTUN, T. B. World Health Organization Family of International Classifications : definition , scope and purpose. World Health Organization, p. 27, 2007. MAGISTRALE, G. et al. Validation of the World Health Organization Disability Assessment Schedule II (WHODAS-II) in patients with multiple sclerosis. Multiple sclerosis (Houndmills, Basingstoke, England), v. 21, n. 4, p. 448–56, abr. 2015. MÂNGIA, E. F.; MURAMOTO, M. T.; LANCMAN, S. Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade e Saúde (CIF): processo de elaboração e debate sobre a questão da incapacidade. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 19, n. 2, p. 121–130, 2008. MARQUES, L. C.; ALMEIDA, M. A. Aplicação de recursos de acessibilidade em informática para alunos com baixa visão. Revista Educação Especial, v. 26, n. 46, p. 421–436, 2013. MARTIN, M. B. Visão Normal. In: MARTIN, M. B.; BUENO, S. T. Deficiência Visual - Aspectos Psicoevolutivos e Educativos. São Paulo: Livraria Santos Editora, p.13-26, 2003. MEESTERS, J. J. L. et al. Validity and responsiveness of the World Health Organization Disability Assessment Schedule II to assess disability in rheumatoid arthritis patients. Rheumatology (Oxford, England), v. 49, n. 2, p. 326–33, 1 fev. 2010. NORDENFELT, L. Action theory, disability and ICF. Disability and rehabilitation, v. 25, n. 18, p. 1075–9, 16 set. 2003. [OMS] Organização Mundial da Saúde, CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde [Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais, org.; coordenação da tradução Cassia Maria Buchalla]. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – EDUSP; 2003. POLIT, D.F.; HUNGLER, B.P. Nursing Research: Principles and Methods.Philadelphia: JB Lippincott, 1991. SAHRMANN, S. A. Diagnosis by the Physical Therapist — A Prerequisite for Treatment A Special Communication. p. 1703–1706, 1988. SAMPAIO, R. F.; LUZ, M. T. Funcionalidade e incapacidade humana: explorando o escopo da classificação internacional da Organização Mundial da Saúde. Cad. Saúde Pública, v. 25, n. 3, p. 475–83, 2009. SILVEIRA, C. et al. Adaptação transcultural da Escala de Avaliação de Incapacidades da Organização Mundial de Saúde (WHODAS 2.0) para o Português. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 9, n. 3, p. 59, 2013. STEINER, W. A. et al. Use of the ICF model as a clinical problem-solving tool in physical therapy and rehabilitation medicine. Physical therapy, v. 82, n. 11, p. 1098–1107, 2002. TISSI, M. C. Deficiência e trabalho no setor informal: considerações sobre processos de inclusão e exclusão social. Saúde Soc, v. 9, p. 77–86, 2000. ÜSTÜN, T. B. Developing the world health organization disability assessment schedule 2.0. Bulletin of the World Health Organization, v. 88, n. 11, p. 815–823, nov. 2010. WEIH, L. M.; HASSELL, J. B.; KEEFFE, J. Assessment of the impact of vision impairment. Investigative ophthalmology & visual science, v. 43, n. 4, p. 927-935, 2002. | por |
dc.rights | Acesso Aberto | por |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | - |
dc.subject | Estudos de Validação | por |
dc.subject | Transtornos da visão | por |
dc.subject | Pessoas com Deficiência | por |
dc.subject | Adulto | por |
dc.subject | Epidemiologia | por |
dc.subject | Validation Studies | por |
dc.subject | Vision Disorders | por |
dc.subject | Disabled Persons | por |
dc.subject | Adult | por |
dc.subject | Epidemiology | por |
dc.subject.cnpq | Educação Física | por |
dc.title | Validação da versão brasileira do World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) e o perfil sociodemográfico e aspectos clínicos de adultos com baixa visão | por |
dc.type | Dissertação | por |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissert Angelica E Salomao.pdf | Dissert Angelica E Salomao | 4,19 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons