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http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/371
Tipo: | Dissertação |
Título: | Treinamento intervalado de alta intensidade como uma estratégia de tratamento alternativo para mulheres na pós-menopausa com alto risco de diabetes Mellitus tipo 2 |
Autor(es): | MARTINS , Fernanda Maria |
Primeiro Orientador: | ORSATTI, Fábio Lera |
Resumo: | A menopausa está associada às alterações na composição corporal e aumentos dos marcadores inflamatórios. A inflamação crônca causa resistência insulínica e diabetes. Em contrapartida, o treinamento combinado (COM) é capaz de prevenir ou melhorar a inflamação crônica e distúrbios metabólicos em idosos. No entanto, COM apresenta longa sessão de duração e a falta de tempo é uma razão comum para não praticar exercício. Sendo assim, o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) surge como uma proposta de tratamento tempo-eficiente. Porém, existem poucos estudos que apoiam o HIIT como estratégia de intervenção em idosos, além disso, não há estudos que compararam HIIT com o COM. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar se o HIIT é uma estratégia tempo-eficiente, comparado ao COM, capaz promover adaptações positivas sobre a composição corporal, força muscular e marcadores inflamatórios e de resistência à insulina (RI) em mulheres na pósmenopausa (PM) com alto risco de diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Finalizaram o estudo 16 mulheres na PM distribuídas aleatoriamente em dois grupos: COM (n=8) e HIIT (n=8). Os protocolos foram realizados três vezes por semana durante 12 semanas. A composição corporal foi determinada utilizando DEXA. Os indicadores metabólicos foram determinados por métodos automatizados e os indicadores inflamatórios por método de imunoensaio enzimático. Ambos os grupos apresentaram aumento significativo (P<0,05) no índice de massa muscular (IMM) e IL1ra. Houve diminuição significativa (P< 0,05) na glicose de jejum, HbA1c, insulina, HOMA-IR e MCP-1 (tendência para MCP-1; P = 0,056) em ambos os grupos. Os efeitos do HIIT foram estatisticamente (P> 0,05) indistinguíveis dos efeitos do COM. Apenas o COM aumentou a força muscular e o HIIT aumentou a IL-6. Foram observadas correlações negativas entre as alterações na IL-6 com as alterações na insulina e HOMA-IR (P <0,05), apenas no grupo HIIT. Os achados sugerem que protocolo HIIT é uma estratégia de tratamento tempo-eficiente alternativo capaz de promover a melhorias na massa muscular, RI e marcadores inflamatórios em mulheres na PM com alto risco de DM2. |
Abstract: | Menopause is associated with changes in body composition and increases in inflammatory markers. The chronic inflammation cause insulin resistance and diabetes. In contrast, combined training (COM) is able to prevent or ameliorate chronic inflammation and metabolic disorders in elderly. However, the COM presents a long period session which may be a common reason to people not do exercise due to lack of time. Thus, high-intensity interval training (HIIT) appears as a proposal for a time-efficient treatment. However, there are few randomized controlled trials to support the HIIT as alternative time-efficient treatment strategy in older adults, mainly in older women at risk for metabolic disorders. The objective was compared the effects of an adapted HIIT protocol with a COM protocol on body composition and muscle strength and insulin resistance and inflammatory markers in postmenopausal women (PW) with high risk for type 2 diabetes mellitus (TDM2). Sixteen PW high risk for TDM2 were divided into two groups: HIIT (n=8) and COM (n=8). Both groups performed a three–day-a-week routine for 12 weeks. The body composition was measured using DXA. The blood indicators were measured by automated methods and inflammatory makers were measured by markers enzyme-linked immunesorbent assay. Both groups led to significant (P < 0.05) increase in muscle mass index (MMI) and IL1ra and significant decrease in fasting glucose, HbA1c, Insulin, HOMA-IR and MCP-1 (trend to MCP-1, P = 0.056). The effects of HIIT were statistically (P > 0.05) indistinguishable from the effects of COMT. There were significant (P < 0.05) interactions of time by groups in muscle strength, indicating that only the COMT increased muscle strength. In HIIT, a significant increase in IL-6 was noted from pretraining to post-training. Negative correlations were observed between the changes in IL-6 with the changes in insulin and HOMA-IR (P < 0.05) only in HIIT group. The results of the present investigation suggest that the adapted HIIT protocol is an alternative time-efficient treatment strategy to improve muscle mass, insulin resistance, and inflammatory markers in PW with high risk for TDM2. |
Palavras-chave: | Exercício Físico Hemoglobina Glicada Inflamação Pósmenopausa Physical Exercise Glycated Hemoglobin Inflammation Postmenopause |
CNPq: | Educação Física |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal do Triângulo Mineiro |
Sigla da Instituição: | UFTM |
metadata.dc.publisher.department: | Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Citação: | MARTINS , Fernanda Maria. Treinamento intervalado de alta intensidade como uma estratégia de tratamento alternativo para mulheres na pós-menopausa com alto risco de diabetes Mellitus tipo 2. 2017. 97f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/371 |
Data do documento: | 21-Fev-2017 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
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