Biblioteca Digital de Teses e Dissertações PÓS-GRADUAÇÃO SCTRICTO SENSU Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/193
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSCHIMITT, Beatriz Dittrich-
dc.creator.ID07041439925por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6073323223110157por
dc.contributor.advisor1PEREIRA, Karina-
dc.contributor.advisor1ID30335733808por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9046236610636727por
dc.date.accessioned2015-12-15T12:46:34Z-
dc.date.issued2014-12-24-
dc.identifier.citationSCHMITT, Beatriz Dittrich. Ações motoras de crianças com baixa visão durante o brincar: cubos com e sem estímulo visual. 2014. 67f. Dissertação(Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2014.por
dc.identifier.urihttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/193-
dc.description.resumoO brincar é uma atividade espontânea que ocorre desde as primeiras fases do desenvolvimento motor infantil. No que tange o brincar em crianças com baixa visão existem lacunas científicas, principalmente relacionadas às ações motoras realizadas durante o brincar com objetos. Nesse sentido, esse estudo desenvolveu dois artigos científicos relacionados a essa temática: o Artigo 1 permitiu identificar e descrever as ações motoras de crianças com baixa visão e visão normal aos três anos de idade, durante o brincar com cubos com estímulo visual (luminoso e alto contraste) e sem estímulo visual (transparente e preto); o Artigo 2 comparou a frequência das ações motoras entre crianças com baixa visão e visão normal nas mesmas condições de estimulação. Em ambos os artigos foram avaliadas seis crianças com baixa visão (43 meses; ±2) e sete crianças com visão normal (42,3 meses; ±2,9). Para a avaliação, foram utilizados quatro cubos, sendo dois deles com estímulo visual (luminoso e alto contraste) e dois sem estímulo visual (transparente e preto). As crianças foram avaliadas uma única vez e todas as avaliações foram filmadas. Cada cubo foi apresentado à criança por 1 minuto, com intervalo de 15 segundos entre eles. A criança foi posicionada sentada sobre um tatame com as pernas abduzidas, de modo que o cubo fosse colocado no tatame na sua frente. No Artigo 1 foram identificadas as seguintes ações motoras: alcance unimanual, alcance bimanual, alcance com os pés, deslizar as mãos/dedos, afastar o cubo, bater no cubo, bater com o cubo, girar, agitar, aproximar os olhos e jogar o cubo para cima. O grupo baixa visão apresentou maior variedade de ações motoras do que o grupo visão normal em todos os cubos. No cubo transparente e preto, o grupo baixa visão apresentou 11 ações motoras identificadas e o grupo com visão normal não realizou a ação de aproximar o cubo nos olhos e jogá-lo para cima. No Artigo 2, verificou-se que somente para o cubo de alto contraste, a frequência das ações motoras das crianças com baixa visão foi significativamente maior do que para as com visão normal (p=0,036), em especial na variável alcance bimanual (p=0,027) e girar o cubo (p=0,006). A quantidade de ações motoras não influenciou no brincar, pois as crianças fazem ajustes e adaptações de acordo com suas características orgânicas e interesses. Os resultados sugerem que as crianças com baixa visão não apresenta déficit significativo nas ações motoras ao manusear os objetos com e sem estímulo visual.por
dc.description.abstractThe act of playing is a spontaneous activity that occurs since the early phases of the infants’ motor development. There are scientific gaps regarding playing activity of children with low vision, specially related to motor carried out during the act of playing with objects. In this sense, this study developed two scientific articles in this topic: Article 1 identified and described the motor actions of children with low vision and normal vision at three years old, during playing with visual stimulation cubes (luminous and high contrast) and without stimulation cubes (transparent and black); Article 2 compared the frequency of the motor actions of children with low vision and normal vision while playing with cubes with or without visual stimulations. In both articles were evaluated six children with low vision (43 months; ±2) and seven children with normal vision (42.3 months; ±2.9). The children were assessed once only and every session was recorded. Each cube was given to the child for one minute with 15 seconds interval between them. The child was placed sitting on a mat with abducted legs and the cube was put in front of him on the mat. The following motor actions were identified in Article 1: unimanual reach, bimanual reach, reach with feet, slide the hands/fingers, turn the cube away, hit the cube, bang on the cube, rotate, shake, approach the eyes and throw the cube in the air. The group with low vision performed wider variety of motor actions with all cubes than the group with normal vision did. The group with low vision presented every motor action identified with the transparent and black cubes and the group with normal vision did not perform the action of approaching the eyes and throwing this cubes. In the Article 2, the frequency of motor actions of children with low vision was significantly higher than those with normal vision (p=0,036) for the high contrast cube, specially for bimanual reach variable (p=0,027) and rotate the cube (p=0,006). The quantity of motor actions did not influence the act of playing because the child makes adjustments and adaptations according to his organic characteristics and interests. The results suggest that children with low vision present no significant deficit for motor actions when handling objects with or without visual stimulation.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttp://bdtd.uftm.edu.br/retrieve/711/Dissert%20Beatriz%20D%20Schmitt.pdf.jpg*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Triângulo Mineiropor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Físicapor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFTMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapor
dc.relation.referencesALEIXO, A. A. Influência de propriedades físicas dos objetos no alcance e na ação exploratória manual de crianças com baixa visão. 2013. 70 f. (Mestrado em Esporte e Exercício) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2013. ALOUCHE, S. R.; QUEIROZ, J. Teorias do controle motor: implicações clínicas das visões representacionalista e ecológica. In: Fontes, S. V; Fukujima M. M.; Cardeal, J. O. Fisioterapia Neurofuncional: fundamentos para a prática. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. cap. 5, p. 63-69. BATISTA, C. G.; ENUMO, S.R. F. Desenvolvimento humano e impedimentos de origem orgânica: o caso da deficiência visual. In: NOVO, H. A.; MENANDRO, M.C.S. (Orgs.). Olhares diversos: estudando o desenvolvimento humano. Vitória, E.S.: UFES, Programa de Pós-graduação em Psicologia: Capes, Proin., 2000, p.157-174. CALDEIRA, V. A.; OLIVER, F. C. A criança com deficiência e as relações interpessoais numa brinquedoteca comunitária. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, v.17, n.2, p.98-110, 2007. CAMPBELL, F. W.; MAFFEI, L. Contrast and spatial frequency. Scientific American, v.231, n5, p.106-114, 1974. CASTIELLO, U. The neuroscience of grasping. Nature Reviews Neuroscience, v.6, n.9, p.726-736, 2005. DELGADO, I. M. C.; PEREIRA, L. M. Characterization of functional vision in preschool children with low vision: The identification of pedagogical strategies. International Congress Series, v. 1282, p. 93-96, 2005. DOMINGUES, A. F.; MOTTI, T. F. G.; PALAMIN, M. E. G. O brincar e as habilidades sociais na interação da criança com deficiência auditiva e mãe ouvinte. Estudos de Psicologia, v.25, n.1, p.37-44, 2008. FAZZI, E.; SIGNORINI, S. G.; BOVA, S. M.; ONDEI, P.; BIANCHI, P.E. Early intervention in visually impaired children. International Congress Series, v.1282, p.117-121, 2005. FERLAND, F. O Modelo Lúdico: O Brincar, a criança com deficiência física e a terapia ocupacional. 3. ed. São Paulo: Roca, 2006. 192 p. FERNANDES, L. C.; VERÇOSA, I. Campo Visual, sensibilidade ao contraste e visão de cores. In: SCHOR P; URAS R; VEITZMAN, S. Óptica, refração e visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2009. p.429-443. GAGLIARDO, H. G. R. G.; NOBRE, M. I. R. S. Intervenção precoce na criança com baixa visão. Revista Neurociências, v.9, n.1, p.16-19, 2001. HADDAD, M. A. O.; SEI, M.; MATEUS, K. R. M.; ALEIXO, R.; SAMPAIO, M. W.; KARA-JOSE, N. Low vision and blindness in children with multiple handicaps. International Congress Series, v.1282, p.397-401, 2005. HERTLE, R. W. Examination and refractive management of patients with nystagmus. Survey of ophthalmology, v.45, n.3, p.215-222, 2000. HYVÄRINEN, L. Considerations in evaluation and treatment of the child with low vision. The American Journal of Occupational Therapy, v.49, n.9, p.891-897, 1995. JOHNSON, S. P. How infants learn about the visual world. Cognitive Science, v.34, n.7, p.1158-1184, 2010. KOLEHMAINEN, N.; FRANCIS, J. J.; RAMSAY, C. R.; OWEN, C.; McKEE, L.; KETELAAR, M.; ROSENBAUM, P. Participation in physical play and leisure: developing a theory- and evidence-based intervention for children with motor impairments. BioMed Central Pediatrics, v.11, p.1-8, 2011. LAPLANE, A. L. F.; BATISTA, C. G. Ver, não ver e aprender: a participação de crianças com baixa visão e cegueira na escola. Caderno Cedes, v.28, n.75, p.209-227, 2008. LEDERMAN, S. J.; KLATZKY, R. L. Hand Movements: A window into haptic object Recognition. Cognitive Psychology, v.19, p.342-368, 1987. LIMA, S. R.; ALMEIDA, M. A. Iniciação à aprendizagem da natação e a coordenação corporal de uma criança deficiente visual: algumas contribuições. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.29, n.2, p.57-78, 2008. LOCKMAN, J. J. A Perception-action perspective on tool use development. Child Development, v.71, n.1, p.137-144, 2000. MAGILL, R. A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. 369 p. MALTA, J.; ENDRISS, D.; RACHED, S.; MOURA, T.; VENTURA, L.. Desempenho funcional de crianças com deficiência visual, atendidas no Departamento de Estimulação Visual da Fundação Altino Ventura. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v.69, n.4, p.571- 574, 2006. MATOS, M. R.; MATOS, C. P. G.; OLIVEIRA, C. S. Equilíbrio estático da criança com baixa visão por meio de parâmetros estabilométricos. Fisioterapia e Movimento, v.23, n.3, p.361-369, 2010. MESSIAS, A. M.; JORGE, R.; CRUZ, A. A. V. Tabelas para medir acuidade visual com escala logarítmica: porque usar e como construir. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v.73, n.1, p.96-100, 2010. MOTTA, M. P., MARCHIORE, L. M.; PINTO, J. H. Confecção de brinquedo adaptado: uma proposta de intervenção da terapia ocupacional com crianças de baixa visão. O Mundo da Saúde, v.32, n.2, p.139-145, 2008. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Global data on visual impairments. Geneva, Switzerland, 2010. 15 p. PEREIRA, M. L. D. Design Inclusivo – Um estudo de caso: Tocar para ver – Brinquedos para crianças cega e de baixa visão. 2009. 211 p. (Mestrado em Design e Marketing) - Escola de Engenharia, Universidade do Minho, Braga, 2009. POLETTO, R. C. A ludicidade da criança e sua relação com o contexto familiar. Psicologia em Estudo, v.10, n.1, p.67-75, 2005. RESNIKOFF, S.; PASCOLINI, D.; ETYA’ALE, D.; KOCUR, I.; PARARAJASEGARAM, R.; POKHAREL,G. P.; MARIOTTI, S. P. Global data on visual impairment in the year 2002. Bulletin of the World Health Organization, v.82, n.11, p.844-852, 2004. REZENDE, M. S. V. M.; SOUZA, S. B.; DIB, O.; BRANZONI, E.; RIBEIRO, L. E. F. Abordagem da catarata congênita: análise de série de casos. Revista Brasileira de Oftalmologia, v.67, n.1, p.32-38, 2008. SALOMÃO, S. R. Desenvolvimento da acuidade visual de grades. Revista Psicologia da USP, v.18, n.2, p.63-81, 2007. SANTOS, C. A.; MARQUES, E. M.; PFEIFER, L. I. A brinquedoteca sob a visão da terapia ocupacional: deferentes contextos. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, v.14, n.2, p.91-102, 2006. SANTOS, N. A.; SIMAS, M. L. B. Função de sensibilidade ao contraste: indicador da percepção visual da forma e da resolução espacial. Psicologia: Reflexão e Crítica, v.14, n.3, p.589-597, 2001. SCALHA, T. B.; SOUZA, V. G.; BOFFI, T.; CARVALHO, A. C. A importância do brincar no desenvolvimento psicomotor: Relato de experiência. Revista de Psicologia da UNESP, v.9, n.2, p.79-92, 2010. SCHELLINGERHOUT, R.; SMITSMAN, A. W.; VAN GALEN, G. P. Exploration of surface-textures in congenitally blind infants. Child care, health and development. v.23, n.3, p.247-364, 1997. SCHURINK, J.; COX, R. F. A.; CILLESSEN, A. H. N.; VAN RENS, G. H. M. B.; BOONSTRA, F. N. Low vision aids for visually impaired children: A perception-action perspective. Research in Developmental Disabilities, v.32, n.3, p.871-882, 2011. SIAULYS, M. O. C. Brincar para todos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006. SILVA, S. M. M.; COSTA, M. P. R. Brinquedos adaptados na estimulação de crianças pequenas, com baixa visão. Boletim Academia Paulista de Psicologia, v.31, n.81, p.496- 509, 2011. SILVEIRA, A. D.; LOGUERCIO, L. C.; SPERB, T. M. A brincadeira simbólica de crianças deficientes visuais pré-escolares. Revista Brasileira de Educação Especial, v.6, n.1, p.133- 146, 2000. SOSKA, K. C.; ADOLPH, K. E.; JOHNSON, S. P. Systems in development: motor skill acquisition facilitates 3D object completion. Developmental Psychology, v.46, n.1, p.129- 138, 2010. SOUSA, A. D.; BOSA, C. A.; HUGO, C. N. As relações entre deficiência visual congênita, condutas do espectro do autismo e estilo materno de interação. Estudos de Psicologia, v.22, n.4, p.355-364, 2005. TAKATORI, M.; BOMTEMPO, E.; BENETTON, M. J. O brincar e a criança com deficiência física: a construção inicial de uma história em Terapia Ocupacional. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, v.9, n.2, p.91-105, 2001. TOLEDO, C. C.; PAIVA, A. P. G.; CAMILO, G. B.; MAIOR, M. R. S.; LEITE, I. C. G.; GUERRA, M. R. Detecção precoce de deficiência visual e sua relação com o rendimento escolar. Revista da Associação Médica Brasileira, v.56, n.4, p.415-419, 2010.por
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectCriançapor
dc.subjectBaixa visãopor
dc.subjectBrincarpor
dc.subjectHabilidade motorapor
dc.subjectChildpor
dc.subjectLow visonpor
dc.subjectPlaypor
dc.subjectMotor skillspor
dc.subject.cnpqEducação Físicapor
dc.titleAções motoras de crianças com baixa visão durante o brincar: cubos com e sem estímulo visualpor
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação Física

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissert Beatriz D Schmitt.pdfTexto principal826,56 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons