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http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/682
Tipo: | Dissertação |
Título: | Efeito de diferentes programas de treinamento de força em mulheres na pós-menopausa: alterações na composição corporal, capacidade físico-funcional e marcadores inflamatórios |
Autor(es): | CARNEIRO, Marcelo Augusto da Silva |
Primeiro Orientador: | ORSATTI, Fábio Lera |
Resumo: | A proposta do primeiro estudo foi investigar o efeito do treinamento de força com série cluster de carga alta (CSCA) ou carga baixa (CSCB) comparada ao treinamento de força com série tradicional de carga alta (TFCA) sobre o desempenho neuromuscular (massa, força e potência musculares, e taxa de desenvolvimento de força e de potência) em mulheres na pós-menopausa (PM). Cada perna das 23 PM foi randomizada e alocada em três grupos: TFCA (n = 12 pernas), CSCA (n = 14 pernas) e CSCB (n = 14 pernas). TFCA e CSCA realizaram três séries de quatro repetições máximas (1RM), 3s por ação muscular, com 1min e 30s de intervalo entre as séries. CSCB realizou três séries de seis repetições a 40% de 1RM (na maior velocidade possível) com 1min e 30s de intervalo entre as séries. Somente o CSCA e CSCB realizaram 30s de intervalo entre cada repetição. Todos os grupos treinaram duas vezes por semana durante oito semanas. Todos os grupos aumentaram a área muscular da coxa, força muscular máxima, média e pico de potência, média e pico de velocidade angular e taxa de desenvolvimento de potência dinâmica, sem diferença entre eles. CSCB foi superior ao TFCA e CSCA para melhorar o desempenho na taxa de desenvolvimento de força isométrica (TDFI) a 0–30, 0–50, 0–100 e 0–200ms. Esse estudo mostra que o TFCA, CSCA e CSCB são efetivos similarmente para melhorar o desempenho muscular (exceto para TDFI) em PM. Particularmente, CSCB é superior ao TFCA e CSCA para aumentar a TDFI (≤ 200ms) em PM. Referente ao segundo estudo sabe-se pouco sobre o impacto do treinamento de força com carga baixa (BC) sobre os biomarcadores inflamatórios, gordura corporal e capacidade físico-funcional. Esse estudo testou se o BC é uma estratégia alternativa para melhorar os biomarcadores inflamatórios, gordura visceral, massa muscular e capacidade físico-funcional em PM quando comparado ao treinamento de força com alta baixa (AC). Além disso, nós testamos se as mudanças nos biomarcadores inflamatórios são associadas com as alterações na composição corporal e função muscular. Esse estudo incluiu vinte e nove PM: BC (n = 14, 30-35 repetições) e AC (n = 15, 8-12 repetições). Os treinamentos foram realizados três vezes por semana, durante doze semanas. Não houve diferença entre os grupos para as mudanças na gordura, 1RM, capacidade físico-funcional (testes curtos), citocinas e adipocinas. No entanto, uma maior magnitude de aumento foi observada para a massa magra das pernas no grupo BC. Maior magnitude de aumento foi observada para o 6-min e redução para o 400-m no grupo AC. Houve uma superioridade para o AC em relação ao BC no aumento da HO-1. Além disso, o BC reduziu a eHSP70. Esses resultados sugerem que o BC é uma estratégia alternativa para melhorar os biomarcadores inflamatórios, gordura corporal, força muscular máxima e capacidade físico-funcional (testes curtos) em PM. Além disso, eHSP70 e HO-1 podem ser usados como biomarcadores para acompanhar as mudanças na massa muscular e capacidade físico-funcional. |
Abstract: | The purpose of this first study was investigate effect of cluster-set training with higher load (CST-HL) or lower load (CST-LL) compared to traditional sets resistance training (TSRT) on muscle performance (muscle mass, strength, power and rate of force- and power- development) in postmenopausal women (PW). Each leg of 23 PW was randomly allocated into three groups: TSRT (n = 12 legs), CST-HL (n = 14 legs) and CST-LL (n = 14). TSRT and CST-HL performed three sets of four repetitions at 90% one repetition maximum (1RM), 3s per muscle action, with a 1.5-min rest interval between sets. CST-LL performed three sets of six repetitions at 40% 1RM (as fast and strongly as possible) with a 1.5-min rest interval between sets. Only CST-HL and CST-LL groups performed 30s interrepetition rest periods. All groups training twice-weekly during 8 weeks. All groups increase thigh muscle mass, maximal muscle strength, peak and mean power, peak and mean angular velocity and dynamic rate of power development, without difference between them. CST-LL was superior to TSRT and CST-HL for improving isometric RFD at 0–30, 0–50, 0–100 and 0–200ms. This study showed that TSRT, CST-HL and CST-LL are similarly effective at improving muscle performance (except to isometric RFD) in PW. Particularly, CST-LL is superior to TSRT and CST-HL in increasing isometric RFD (≤ 200ms) in PW. About to the second study less is known about the impact of lower-load resistance training (LL) on inflammatory biomarkers, body adiposity, and physical function. This study tested whether LL is an alternative strategy for improving inflammatory biomarkers, visceral adiposity, muscle mass and physical function in PW when compared with higher-load resistance training (HL). Moreover, we tested whether changes in inflammatory biomarkers are associated with alterations in body composition and muscular function. This study included 29 PW: LL (n = 14, 30-35 repetitions) and HL (n = 15, 8-12 repetitions). LL and HL were performed three times per week, during 12 weeks. Body composition was measured using DXA, maximal muscle strength by 1RM and physical function by sit-to-stand test, timed-up and go, gait speed at 4 meters, 400 meters (400-m) and six-minute walk test (6MWT). The blood indicators were measured by ELISA. There were no differences between the groups in the changes of adiposity, 1RM, physical function (short tests), cytokines, and adipokines. However, greater magnitude of increase in leg lean body mass was observed in LL. Greater magnitudes of increase in 6MWT and of decrease in 400M were observed in HL. There was a superiority of HL over LL in increasing logHO-1. Moreover, the LL decreased HSP70/72. These results suggest that LL is an alternative strategy to improve inflammatory biomarkers, body adiposity, maximal muscle strength and physical function (short tests) in PW. Moreover, eHSP70 and HO-1 may be used as biomarkers to track changes in muscle mass and physical function. |
Palavras-chave: | Adiposidade. Inflamação. Intervalo entre as repetições. Massa muscular. Mulheres idosas. Adiposity. Inflammation. Interrepetition rest. Muscle mass. Older women. |
CNPq: | Educação Física |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal do Triângulo Mineiro |
Sigla da Instituição: | UFTM |
metadata.dc.publisher.department: | Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Citação: | CARNEIRO, Marcelo Augusto da Silva. Efeito de diferentes programas de treinamento de força em mulheres na pós-menopausa: alterações na composição corporal, capacidade físico-funcional e marcadores inflamatórios. 2019. 92f . Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2019 . |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/682 |
Data do documento: | 22-Fev-2019 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
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